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Terça, 23 Abril 2024

Referendo na Bolívia muda regras eleitorais do país


Foto: Reprodução/Fotos Públicas
MANAUS - A Bolívia vai participar de um referendo no dia 21 de fevereiro com intuito de votar a reeleição de candidatos à presidência. Referendo é a prática de propor à votação do eleitorado, para aprovação ou rejeição, medidas propostas ou aprovadas pelo legislativo de um país.Neste referendo, a pergunta que os bolivianos  responder se sim ou se não é: "Você está de acordo com a reforma do artigo 168 da Constituição Política do Estado, para que a Presidenta ou Presidente e a Vice-presidenta ou Vice-presidente do Estado possam ser reeleitas ou reeleitos por duas vezes de maneira contínua?"
Além disso, o referendo também cria um dispositivo na constituição que faz com que a primeira eleição válida de Evo Morales seja a de 2015. O presidente Evo está no governo desde 2005, quando foi eleito com 53,74% dos votos, frente a 28,59% de seu principal opositor, Jorge Quiroga.
Se a resposta da maioria da população sobre o referendo for sim, Evo Morales poderá ser reeleito mais duas vezes contando a partir de 2015, podendo ficar no governo até 2030.
Foto: Reprodução/Fotos Públicas
ContextoDe acordo com o Cientista Político, Helso Ribeiro, é importante lembrar que, embora pareça contrastante, muitos outros países também já tiveram governantes no poder durante grandes períodos. “Margart Tatcher no Reino Unido, Jacques Chira da França e Angela Merkel na Alemanha. Todos eles estão ou estavam a mais de 10 anos no comando e nenhum deles parece passível de uma crítica como essa”.
“Embora seja uma manobra para se manter no cargo de presidente por mais tempo, e exista algumas pessoas contrárias a essa decisão, é importante lembrar que essa é uma decisão da população do país”, enfatizou o cientista Helso.
E realmente, todas as eleições na Bolívia foram acompanhadas pela Organização das Nações Unida (ONU) e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) considerando-as legais. Helso considera que quem realmente deve se preocupar com essa situação é a própria população. “Embora, pessoalmente, eu acredite que é importante a mudança presidencial, quem tem que decidir isso é a população da Bolívia”.

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