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Produção industrial do Pará é a única a crescer em 2016, aponta IBGE

Produção industrial do Pará é a única a crescer em 2016, aponta IBGE
A produção industrial do Pará voltou a registrar resultados positivos em 2016. Segundo balanço do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (7), o Estado foi o único a apresentar crescimento (9,5%) no acumulado do último ano.
Ainda de acordo com o levantamento, em dezembro 2016 o setor industrial mostrou redução de 0,1% em comparação ao mesmo mês em 2015. Dos 14 locais pesquisados, seis apontaram resultados negativos. Bahia (-9,3%) e Goiás (-9,0%) tiveram os recuos mais intensos, seguidos de Mato Grosso (-2,3%), a região Nordeste (-0,8%), São Paulo (-0,6%), maior parque industrial do país, e Rio de Janeiro (-0,4%).

Neste cenário de comparação, o Pará se destaca com taxa positiva de 10,1%. Também apresentaram crescimento o Paraná (6,5%), Santa Catarina (6,3%), Pernambuco (5,6%), Ceará (3,4%), Rio Grande do Sul (3,3%), Amazonas (3%), Minas Gerais (2,2%) e Espírito Santo (2,1%).Entre os fatores que contribuíram para os bons resultados da produção industrial paraense está o esforço do Estado na dinamização da economia por meio da atração de investidores e verticalização das cadeias produtivas, bases do Programa Pará 2030. O plano estratégico do Governo do Pará, que têm como base a sustentabilidade, já está em pleno desenvolvimento, incentivando a geração de emprego e renda em todas as regiões paraenses.
Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará
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Durante a elaboração do programa foram diagnosticadas 23 oportunidades de valor e eleitas 14 cadeias produtivas prioritárias em função dos seus fortes potenciais econômicos. Entre os setores contemplados estão a agricultura familiar sustentável, grãos, logística, verticalização do pescado, turismo e gastronomia, produção e verticalização do açaí, entre outros. O plano se desdobra em 70 iniciativas, 280 ações e 1,4 mil marcos de implementação que serão fundamentais para estimular a economia e melhorar os indicadores socioeconômicos paraenses.

Entre as mais recentes articulações do governo está o acordo com a Norsk Hydro para a implantação do primeiro Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (TGNL) no Estado, no município de Barcarena. O terminal vai fornecer, em médio prazo, o gás natural como um serviço público, a princípio para as indústrias e frota de veículos local, e será importante para a atração de novos negócios para o parque industrial paraense. Ainda este ano, também foi firmada parceria para implantação de complexo agroindustrial em Itaituba, pela empresa Gorski Integradora, que já atua no estado do Mato Grosso nos campos de logística de transportes e do agronegócio.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e o grupo Mejer Agroflorestal também firmaram um protocolo de intenções para a implantação de uma indústria de fécula de mandioca no município de Bonito, região nordeste do Estado. Quando instalada e em operação, a indústria será a única existente no Pará, e promoverá a geração de emprego e renda para a população da região nordeste.

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