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Quarta, 24 Abril 2024

Novo procurador-geral da Venezuela buscará "restabelecer a paz cidadã"

Novo procurador-geral da Venezuela buscará "restabelecer a paz cidadã"
O novo procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, disse nesta segunda-feira (7) que buscará "restabelecer a paz cidadã" e que promoverá a justiça com equidade, ao mesmo tempo em que apontou que sua antecessora no cargo, Luisa Ortega Díaz, foi "cúmplice" da violência no país. A informação é da Agência Brasil.
Foto:Reprodução/Agência Brasil
"Assumimos esta nova função com o maior grau de responsabilidade na busca do equilíbrio (...) para promover a justiça com equidade, os direitos humanos e fazer um grande esforço; contribuir com um grão de areia para restabelecer a paz cidadã", declarou Saab em uma coletiva de imprensa no Ministério Público (MP).

Saab indicou que "a função do MP nesta nova etapa será "melhorar" e "avançar", bem como recuperar a "credibilidade da instituição", que, em seu julgamento, se perdeu nos "últimos tempos".

Nesse sentido, o novo procurador-geral destacou que sua antecessora foi "cúmplice" da violência no país durante os últimos quatro meses, quando se desenvolveu uma onda de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

"Estou convencido de que essa atitude que teve a senhora ex-procuradora atentou contra a paz da República. Desde [que ela fez] a primeira declaração em 31 de março desse ano (quando declarou a ruptura da ordem constitucional) até a mais recente que deu antes de converter-se em ex-procuradora geral", afirmou.

Segundo Saab, cada declaração de Luisa Ortega durante esse tempo causou "um grave dano à institucionalidade democrática" do país e “colocou em perigo a paz cidadã. Quando o país buscava um ponto de acordo aparecia a senhora ex-procuradora para praticamente tingir o país de sangue, de gasolina", lamentou.

A Venezuela vive desde abril uma série de manifestações a favor e contra o governo, que já deixaram 121 mortos, situação que se aguçou desde a instalação da Assembleia Constituinte na sexta-feira passada, que não é reconhecida pela oposição e por vários governos e organismos internacionais.

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