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Sábado, 20 Abril 2024

Na Amazônia, Amazonas e Pará possuem laboratórios capacitados para diagnóstico do Zika

MANAUS - Mais de 10 laboratórios públicos foram capacitados pelo Ministério da Saúde para fazer o diagnóstico de infecção pelo vírus Zika. Atualmente, os exames podem ser feitos em laboratórios centrais dos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal, além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada.
A técnica utilizada pela pasta para diagnóstico é o PCR (Biologia Molecular). A expectativa do governo é que, nos próximos dois meses, a tecnologia seja transferida para mais 11 laboratórios, totalizando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika.
De acordo com o ministério, essas unidades fazem, em média, cerca de 80 exames mensais em todo o país. “No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada”.
O Aedes aegypti é transmissor de Zika. Foto: Divulgação
A pasta informou ainda que fez esta semana um pregão para a compra de insumos para 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido o material.
Atualmente, a circulação do vírus Zika em uma região é confirmada em algumas amostras, por meio de teste PCR. Em média, leva-se até 15 dias para a coleta, o envio ao laboratório de referência, o processamento, a análise e o resultado das amostras.
O teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas. A partir da confirmação e caracterizada a presença do vírus na região, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.
“Vale ressaltar que o vírus Zika é de difícil detecção, pois cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas”, ressaltou a pasta. “Independente da confirmação das amostras para Zika, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos nas unidades de saúde e adotem as recomendações do protocolo vigente.”
Até o último sábado (12), foram notificados 2.401 casos de microcefalia (quadro relacionado à infecção por vírus Zika em gestantes) em 549 municípios de 20 unidades da Federação. Desses, 134 foram confirmados como tendo relação com o vírus, 102 foram descartados (não têm relação com a doença) e 2.165 estão em investigação.
O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados, desde o início do ano: um no Ceará, confirmado como tendo relação com o Zika; dois casos no Rio de Janeiro, descartada a relação com o Zika; e 26 estão em investigação.

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