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Quinta, 18 Abril 2024

Menos demissões no Polo Industrial de Manaus

Menos demissões no Polo Industrial de Manaus
Até agora, o mês de novembro de 2017 registrou a melhor marca mensal de emprego no Polo Industrial de Manaus (PIM) do referido ano, ao totalizar 88.332 trabalhadores contratados, entre efetivos, temporários e terceirizados. O número é 0,20% maior que o registrado em outubro (88.152 trabalhadores) e 0,05% inferior na comparação com igual mês de 2016 (88.373 trabalhadores).

Já a média mensal acumulada até o penúltimo mês de 2017 foi de 85.980 empregos. De janeiro a novembro do ano passado, o saldo entre admissões e desligamentos resultou em mais de 1.6 mil vagas. Os números são dos Indicadores de Desempenho do PIM divulgados ontem pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, os números positivos de empregos relativos aos onze meses de 2017, principalmente a partir do segundo semestre, representam sinais de estagnação nas demissões, que segundo ele, devem ser seguidos de uma recuperação gradativa neste ano.

"Algumas empresas contrataram, em sua maioria temporários, para atender as demandas de fim de ano com destaque para os eletroeletrônicos, que possui um portfólio variado e moderno de equipamentos mais demandados pelo consumidor. Com isso, devemos fechar 2017 melhor que o ano anterior. Agora, com o advento de projetos aprovados para o polo, a projeção é de que o número de contratações aumente em 2018", afirma Silva.

Foto: Walter Mendes / Jornal do Commercio
Segundo os dados da Suframa, atualizados até novembro, mostram que no acumulado do ano as empresas do PIM admitiram 24.274 pessoas contra 22.584 demissões, resultando na criação de 1.690 postos de trabalho. Em 2016, a perda de empregos chegou a mais de seis mil vagas e 2015 bateu a casa dos dois dígitos (-25 mil vagas).Nos onze meses de 2017 a média de pessoas empregadas na indústria totalizou 85.980 trabalhadores, enquanto no mesmo período do ano anterior o índice chegou a 86.161. Houve uma queda de 0,21% no volume de contratações no confronto entre os períodos. Em 2014, essa média mensal foi de mais de 122,2 mil contratados. Os subsetores que apresentaram maior variação no número de empregos foram o setor de papel e papelão, que teve crescimento de 15,86% no índice de contratações. Em 2016 o setor empregava 2.024 trabalhadores e em novembro de 2017 o número totalizou 2.345, um saldo de 321 vagas; seguido do setor de bebidas, com variação positiva de 15,19%.Depois aparece o setor de eletroeletrônicos, que também apresentou crescimento expressivo na mão de obra no período. Nos onze meses do ano foram geradas 3.350 vagas, totalizando ocupação de 35.946 postos de trabalho. No último ano o saldo de empregos do setor era de 32.596. O crescimento foi de 10,28%.
Faturamento até novembro

De acordo com os indicadores da Suframa, no período de janeiro a novembro de 2017, o PIM registrou faturamento de R$ 74,9 bilhões, número que representa um crescimento de 9,92% em relação a igual período de 2016 (R$ 68,1 bilhões). Em dólar (US$ 23.5 bilhões), o crescimento alcançou 18,47%. O penúltimo mês de 2017, faturou R$ 8,48 bilhões (US$ 2.59 bilhões), o melhor resultado individual mensal do ano em moeda nacional e em moeda estrangeira.
Foto: Walter Mendes / Jornal do Commercio
O superintendente da Suframa, Appio Tolentino, analisa como positiva a confirmação, em novembro, que em 2017 houve aumento de faturamento em relação a 2016. "É um sinal de melhora, uma demonstração de que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas nesse período de queda, o PIM soube reagir e já aponta para uma retomada aos patamares tradicionais de produtividade e crescimento", observa.

Do total faturado nas empresas do pátio industrial, o setor eletroeletrônico é responsável por 29,60%. Até novembro, somente o segmento contabilizou R$ 22,1 bilhões (US$ 6.9 bilhões). Em seguida, estão: Bens de Informática (R$ 15,3 bilhões), com participação de 20,52%; Duas Rodas (R$ 9,9 bilhões), com 13,31%; e Químico (R$ 8,6 bilhões), com 11,59%.

Em relação aos produtos, o maior incremento registrado vem do monitor com tela LCD (139,59%). Aparelhos de GPS, home theater e unidade condensadora para split apresentaram mais de 50% de crescimento no período. Já em termos de volume de faturamento apresentado, os três principais produtos fabricados pelo PIM de janeiro a novembro de 2017 foram: televisor com tela de cristal líquido (R$ 14,4 bilhões e US$ 4.4 bilhões); telefone celular (R$ 8,3 bilhões e US$ 2.6 bilhões) e, motocicleta, motoneta e ciclomotores (R$ 7,7 bilhões e US$ 2.4 bilhões).

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