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Terça, 16 Abril 2024

Em prisão domiciliar, Leopoldo López promete lutar para "libertar Venezuela"

Em prisão domiciliar, Leopoldo López promete lutar para "libertar Venezuela"
O dirigente opositor venezuelano Leopoldo López, colocado em prisão domiciliar neste final de semana pelo Tribunal Supremo de Justiça do país, prometeu continuar a lutar “até conseguir a liberdade da Venezuela”. As informações são da Agência Brasil.
Foto:Reprodução/Agência Brasil
López deixou o presídio militar de Ramo Verde, onde estava preso desde 2014, e vai cumprir o resto de sua condenação a quase 14 anos de prisão em sua casa de Caracas “por motivos de saúde”, segundo a decisão da corte, embora o emblemático dirigente tenha sido visto em bom estado.

Segundo analistas, a mudança no regime prisional do líder parece estar mais relacionado com uma negociação política do que com uma questão humanitária. A decisão foi celebrada pela oposição como uma conquista pelos quase cem dias de protestos nas ruas, que pedia a liberdade definitiva de López. Entretanto, as autoridades se apressaram em destacar que o beneficio era produto “do diálogo entre as partes”, e asseguraram que o governo "respeita" a nova situação.

Assim que a liberação de López foi conhecida, numerosos militantes opositores se postaram em frente a sua casa, onde em determinado momento ele apareceu agitando uma bandeira nacional e, a partir de uma carta lida pelo dirigente de seu partido, deputado Freddy Guevara, conclamou os presentes a seguir com a "resistência" nas ruas.

"Este é um passo para a liberdade. Não tenho ressentimento algum nem vontade de desistir", disse  López na mensagem lida por Guevara. "Nós estamos jogando com a liberdade de todos os presos políticos, porém o mais importante é a liberdade do povo da Venezuela e se isso significar minha volta à prisão, estou mais que disposto. Reitero a todo o povo da Venezuela meu compromisso de lutar até lograr a liberdade de nosso país", proclamou.

López, de 46 anos, foi condenado em  2015 a quase 14 anos de prisão por instigar os protestos de 2014 contra o governo de Nicolás Maduro, que terminaram com 43 mortos em todo o país.

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