Conheça o ecossistema coworking, um espaço compartilhado por empresas em Manaus
Você já pensou em trabalhar em ambientes compartilhados? Em Manaus, o ecossistema coworking, que segue tendências do freelancing e das start-ups, tem ganhado a atenção dos empreendedores que desejam um espaço para trabalhar. A reportagem do Portal Am
Redação | Atualizado
Você já pensou em trabalhar em ambientes compartilhados? Em Manaus, o ecossistema coworking, que segue tendências do freelancing e das start-ups, tem ganhado a atenção dos empreendedores que desejam um espaço para trabalhar. A reportagem do Portal Amazônia conversou com profissionais que abriram mão de um ambiente de trabalho convencional para os coworkings.
Em 2016, o empresário Gustavo Jinkings abriu o Vila Hub Coworking, um espaço de inovação que abriga empresas, start-ups e cursos. Ele compara o serviço com os escritórios inteligentes, que vendem serviços de interesse fiscal para quem deseja abrir uma empresa, pois, oferecem escritórios, salas de reuniões e a possibilidade de criar networking com outros empreendedores.
Jinkings inicia uma programação no espaço de coworking. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
Atualmente, o espaço de Jinkings conta com mais de 120 empresas, sendo 15 físicas, que atuam nas dependências do coworking. "Muitas empresas circulam por aqui, algumas precisam apenas de sala de reunião, ou até mesmo, usam o endereço fiscal. É legal que este ambiente gera uma espécie de netwoking, ou seja, contatos profissionais, orgânicos para os empresários", explicou.
Mas para Jinkings implantar o sistema de coworking, em Manaus, exigiu bastante pesquisa e o resultado foi positivo. "Encontramos o termo coworking e estudamos o seu conceito, quando inauguramos o espaço fomos atropelados pela avalanche de demanda que esse ecossistema pedia, mas aos poucos, conseguimos nos adaptar ao mercado", contou.
Empresas dividem o mesmo espaço. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
Várias empresas no mesmo espaço, você deve estar se questionando se as coisas não saem do controle. Segundo Jinkings, um dos principais materiais para alguém que trabalha em um coworking é o fone de ouvido, além de uma série de regras que os empreendedores necessitam seguir para manter a paz no ambiente de trabalho.
A visão dos empreendedores
Desde 2003, o desenvolvedor de software, Alessandre Martins, presta serviço em Manaus. Antigamente, ele adequava seu lugar de trabalho com o cliente que solicitava seu serviço. "Alugava um escritório perto do meu cliente, e lá se tornava meu QG (quartel general). Aos poucos, vi a movimentação do coworkig e decidi dar uma chance. E uma das melhores coisas é o networking que a gente consegue, já fiz até desenvolvimento de site e análise para meus colegas", revelou.
A arquiteta Nayara Ribeiro realiza oficinas para universitários. Visando uma infraestrutura melhor para seus alunos, ela trocou as dependências da universidade para uma sala de reunião em um coworking. "Eu fazia os cursos nos ateliês da universidade, mas há um ano, comecei a prestar esse serviço em uma sala de reunião compartilhada", falou.
A empresária Daniella Ferreira, trabalha na área de gestão de empresa, e frequentou alguns coworkings de Manaus. Além de potencializar as empresas, ela acredita que a questão humana também é um ponto para se considerar. "A gente acaba se tornando uma grande família, as relações que criamos vai além do trabalho. Um ajuda o outro, inclusive, em alguns dias, pode até rolar um happy hour. É bem interessante se aventurar no universo do coworking", falou.
Nayara ensina alunos em uma sala de reunião de coworking. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
As atividades ocorreram em 2023, concentrando-se em interações diretas com membros da comunidade e, este ano, resultarão em produtos educacionais como um baralho e um guia sobre as espécies.
A proteção concedida por uma IG, além de preservar as tradições locais, pode diferenciar produtos e serviços, melhorar o acesso ao mercado e promover o desenvolvimento regional.
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