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Sábado, 20 Abril 2024

Acre registra 22 mortes por afogamentos, diz Bombeiros

RIO BRANCO - De janeiro a setembro deste ano, o Corpo de Bombeiros de Rio Branco atendeu 22 registros de mortes por afogamentos nos rios da região. O número supera em 25% as ocorrências de 2014, quando foram registrados 18 afogamentos durante todo o ano. O major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão, afirma que 75% dos casos são de vítima entre cinco e 25 anos. As informações são do G1 Acre.Dos atendimentos da guarnição de Rio Branco, 13 foram em casos de afogamento em rios da capital, quatro no município de Porto Acre, distante 78 quilômetros da capital, um no Bujari, distante 22km de Rio Branco, um caso em um ramal na BR-317 e outros três casos no Rio Ituxi, no Amazonas.Segundo Falcão, a maioria dos casos de afogamento de crianças a partir de cinco anos é devido aos pais as deixarem nadar sozinhas. Já os registros de morte de adolescentes são por conta de não tomarem os devidos cuidados e não ter adultos experientes por perto. O major diz que o consumo de álcool aliado ao lazer é uma das principais causas de afogamentos de jovens de até 25 anos. “A maioria desses acidentes ocorre em decorrência do descuido das pessoas. Os banhistas acabam não utilizando os equipamentos de segurança necessário e se confiam que nesse período do ano o rio está mais baixo. Acontece que os mananciais não são planos, a pessoa pode estar com a água na cintura e ao andar uns dois metros, pode afundar total em um buraco de cinco metros de profundidade”, explica o major.De acordo com o Corpo de Bombeiros, em Sena Madureira, município distante 145 km da capital Rio Branco, em menos de nove meses já registrou cinco casos de morte por afogamento. Em 2014, foram quatro casos registrados no ano todo. Em Cruzeiro do Sul, distante 648 km da capital, de janeiro a setembro de 2015 foram três casos a mais que no ano passado. Sendo registrados sete em 2015 e quatro em 2014.O major Falcão fez um apelo para que as pessoas evitem deixar crianças sozinhas, pois, segundo ele, para desaparecer nas águas é uma questão de segundos. Além disso, é preciso que os banhistas utilizem coletes, que faz com que o corpo flutue e mantém a cabeça da pessoa fora da água. “É importante que os jovens e adolescentes estejam sempre acompanhados por adultos que façam o reconhecimento da área antes desses jovens entrarem na água. Mas, é preciso ressaltar que essa pessoa tem que ter habilidade para isso. É preciso ter bastante cuidado”, diz Falcão.Esse número poderia ser ainda maior, caso as equipes de bombeiros não estivessem presentes nos festivais de praia do interior do estado, segundo o major. De acordo com Falcão, nesse período do ano, são formadas as praias e atraem muitos banhistas, com isso, os casos de afogamento poderiam ser ainda maiores. "Vale ressaltar que a maioria dos casos de afogamento são em locais onde não possui a segurança necessária para os banhistas. Estamos trabalhando de forma intensa nos festivais de praia nos municípios do interior do estado e isso tem Garantido que esses números não sejam ainda maiores”, conclui.

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