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Acre reduz em 18% os casos de leishmaniose

Acre reduz em 18% os casos de leishmaniose
O estado do Acre registrou, em 2016, uma redução de 18% nos números de casos de leishmaniose. De acordo com reportagem publicada no site G1 Acre, os casos da doença caíram de 1.183 em 2015 para 969 no ano passado. Os dados são da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). Só em Rio Branco, foram registrados 173 casos em 2016 contra 244 no ano anterior, número que representa uma queda de 29%.
Foto:Reprodução/Rede Amazônica
A capital foi a cidade que mais anotou casos da doença em 2016, seguida de Assis Brasil (110), Sena Madureira (81) e Xapuri (73). Já os que menos notificaram casos da doença foram Senador Guiomard (6), Bujari (8), Feijó (12) e Acrelândia (16).

Ao G1, a responsável pelo setor de controle de leishmaniose e doença de chagas no Acre, Carmelinda Gonçalves, explica que a leishmaniose tem como vetor o inseto flebotomíneo, conhecido popularmente como tatuquira.

“Fazemos uma vigilância continuada, monitoramos os casos e orientamos médicos, enfermeiros e a vigilância epidemiológica dos municípios. Acompanhamos a sazonalidade do vetor, há anos que aparecem mais ou menos”, explica.

O período de encubação da doença pode durar até duas semanas. O principal sintoma da infecção é o aparecimento de feridas. Carmelinda diz que muitas vezes os pacientes demoram a procurar o tratamento e utilizam remédios caseiros acreditando que a ferida vai cicatrizar e não deve reaparecer.

As lesões, no entanto, podem aparecer em outros membros do corpo, principalmente, na mucosa nasal. Ainda segundo a médica, uma equipe médica do Ministério da Saúde deve visitar o Acre para implantar um novo método de cura para a leishmaniose, chamado tratamento intralesional.

“Esse tratamento é indicado para pessoas idosas que têm outros problemas. Então, essa equipe deve dar um treinamento para médicos de referência para termos um tratamento mais curto e com a mesma eficácia”, destaca.

Carmelinda explica que a leishmaniose é uma doença proveniente da zona rural e diz que não há como conseguir acabar com os vetores. Então, as ações de prevenção dadas aos pacientes são: não construir casa próximo de áreas de mata, manter o quintal limpo, não deixar água parada, não levar filhos para o roçado e não tomar banho a noite que é um dos horários de pico em que o vetor aparece.

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