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Terça, 23 Abril 2024

Acre anuncia criação da Unidade de Conservação Gleba Fluente


Foto: Arquivo/SecomRIO BRANCO - Na realização de atividades que integraram o Dia do Acre na COP 21, o governador Tião Viana anunciou, em Paris, a criação da Unidade de Conservação Gleba Fluente. O nome é provisório, mas o compromisso já é fato e foi divulgado durante o evento do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com os governos do Acre e Mato Grosso, em que os dois estados assinaram, junto ao órgão federal, uma declaração de compromisso de desmatamento ilegal zero.A Unidade de Conservação será criada em junho de 2016. Um Grupo de Trabalho já foi instituído para elaborar a Peça de Criação da Unidade de Conservação que integrará os municípios de Feijó e Manoel Urbano. Os recursos necessários para a criação dessa unidade são oriundos do Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDSA II – BID) e apoio da WWF Brasil e WWF UK (Reino Unido).O processo de criação representa a conservação de mais 155 mil hectares de floresta, que poderão ser utilizados pelas famílias que vivem no entorno, de maneira sustentável. Caberá à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) coordenar esse trabalho, que também integra a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e o Instituto de Terras do Acre (Iteracre). “Ninguém vencerá sozinho a questão amazônica e ambiental. Se tivermos todos juntos nessa luta, inclusive, junto ao governo federal, teremos êxito. Reforçamos nosso compromisso com essa luta anunciando que em junho do próximo ano teremos a Unidade de Conservação, abrangendo Feijó e Manoel Urbano, alinhada com as condutas de economia florestal sustentável, política de desenvolvimento comunitário e todas as normas do Ministério”, comentou o governador Tião Viana. 
Foto: Gleilson Miranda/Secom“A decisão do governador reforça o compromisso do Acre nessa luta. Além das unidades de conservação e parques, o Acre aposta em um pioneirismo que o tem destacado no cenário nacional e internacional, com a implementação de práticas políticas socioambientais que contribuem para a queda do desmatamento, gerando desenvolvimento de cadeias produtivas, como a piscicultura, a castanha, a borracha, a suinocultura e outras”, ressaltou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Edegard de Deus.

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