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Quinta, 18 Abril 2024

Grupo Rede Amazônica abre comemorações pelos 45 anos de fundação

Grupo Rede Amazônica abre comemorações pelos 45 anos de fundação
Foto:Reprodução/Rede Amazônica
As comemorações pelos 45 anos do Grupo Rede Amazônica foram abertas nesta terça-feira (29). Em um restaurante da zona Centro-Sul de Manaus, um jantar reuniu vice-presidentes, familiares dos fundadores, diretores, sócios e membros do Conselho Administrativo da Empresa. Ao mesmo tempo, em uma casa de shows de Manaus, uma festa regada a muito rock'n'roll embalou os colaboradores, familiares e convidados.
Foto:Reprodução/Rede Amazônica
Foto:Reprodução/Rede Amazônica
Foto:Reprodução/Rede Amazônica
Foto:Reprodução/Rede Amazônica
Em seu discurso, feito em ambos os eventos, O CEO do Grupo, Phelippe Daou Júnior, lembrou da importância dos fundadores da emissora: o pai dele, Phelippe Daou, Milton Cordeiro e Joaquim Margarido, todos falecidos no ano passado.

Leia o discurso na íntegra:
Queridos Amigos,

Mais um ano se passa e outro, que se inicia, nesta trajetória apaixonante e exemplar da Rede Amazônica. Eu, depois de tantos anos presenciando os discursos escritos e proferidos pelo meu saudoso pai, estou aqui com a responsabilidade de escrever algo que retrate o fruto do sonho e da amizade de três grandes homens: Joaquim Margarido (meu querido padrinho), Milton Cordeiro e Phelippe Daou.

Apesar de árdua, a tarefa de homenageá-los e de celebrar as suas obras sempre será uma honra para mim, pois eles viveram o que pregaram, realizaram o que sonharam e partiram com a mesma dignidade que nasceram. Confesso que a saudade do meu pai e também da minha mãe tem sido uma constante nos últimos meses. Estou certo de que o mesmo tem ocorrido com os filhos do padrinho Joaquim e do Dr. Milton. Difícil não se emocionar ao me lembrar da afirmação do meu padrinho ao final de um jantar que tive com ele em Porto Velho, depois de lhe dizer, entusiasmado, quanto ainda poderíamos fazer em nosso negócio: “Phelippinho, já fizemos muito, você não acha?”. Da mesma forma, em meio às minhas decisões embaladas pela emoção, como não recordar de um conselho recebido do Dr. Milton: “Não faça isso, Phelippinho! Dessa maneira, você causará um grande mal estar ao seu pai.”.

E a dor aumenta diante da ausência de alguém que durante toda a sua vida se preocupou em te transferir o máximo de ensinamentos que a vida nos traz, e que um dia me disse: “Meu filho, você está preparado! A partir de agora, só depende de você!”. Por esses homens, pelos seus princípios e pela harmonia construída nas suas famílias, e entre elas, Claudia e eu nos dedicamos a realizar o melhor acordo possível com os herdeiros das famílias Margarido e Cordeiro. Não poderíamos permitir que houvesse qualquer mácula no que tange à retidão de vida dos fundadores, bem como pôr em risco o convívio entre as suas famílias.

E assim o fizemos. Apesar da saudade, meu pai e seus sócios de uma vida inteira não gostariam que nós os homenageássemos com lágrimas e, sim, com obras. Para realizá-las, precisamos amar o legado que eles nos deixaram: servir à Amazônia. Além disso, necessitamos abraçar os seus princípios: justiça, liberdade e verdade. Sem saber muito bem o que fazer e como fazer, e inspirados pelos exemplos de nosso pai Phelippe, minha irmã e eu retomamos a jornada de integração e desenvolvimento da Amazônia a partir de janeiro desse ano. Tal aventura me faz lembrar dos primeiros descobridores portugueses que, rumo ao desconhecido, lançavam-se no oceano Atlântico, tendo como última referência a Torre de Belém, no rio Tejo.

Certamente, tais descobridores abrigavam em seus corações uma infinidade de sonhos e incertezas, além dos seus valores. Também é possível imaginar a sua alegria ao avistarem a Torre de Belém, vitoriosos ou não em suas conquistas, primeira referência ao retornarem aos seus lares. Falo-lhes sobre isso porque os sentimentos que atualmente vivenciamos são os mesmos experimentados por aqueles portugueses. E, neste contexto, a Torre de Belém simboliza os nossos princípios e valores, inegociáveis, principalmente em um Grupo de comunicação, na partida e na chegada dessa aventura chamada Amazônia. Segundo o padre Fábio de Melo, as perdas que se apresentam em nossas vidas são necessárias ao crescimento humano e sobrenatural de cada um de nós. Tenho plena certeza de que, de onde quer que eles estejam, os nossos pais Phelippe, Milton e Joaquim estão muito orgulhosos dos seus filhos por tudo que fizeram, e estão fazendo, em suas famílias e nas empresas que eles fundaram.

E por tudo isso, devemos seguir em frente. “Vamos em frente!!!” é a frase que celebra os 45 anos do Grupo Rede Amazônica e ancora os seus 46 anos. Na minha opinião, não poderia ser diferente. Como disse meu pai, “a Amazônia sofreria muito sem a Rede Amazônica!”. Sendo assim, não há tempo a perder. A primeira coisa a fazer é ter foco na causa do Grupo Rede Amazônica: servir à Amazônia, ou seja, integrar e desenvolver a região. Além disso, ter foco na essência do nosso negócio: produzir conteúdo isento e de alta relevância para o amazônida, libertando-o da escravidão proveniente da falta de acesso à informação e ao entretenimento de qualidade. “Vamos em frente!!!” significa inovar permanentemente, prestando melhores e novos serviços, em toda e qualquer plataforma de distribuição, sem perder a nossa essência. “Vamos em frente!!!” é reconhecer que a tecnologia, quando aplicada sem medo, com ousadia, viabiliza o Grupo Rede Amazônica em uma região tão carente e desafiadora como a nossa.

V
amos em frente!!!” é ter plena consciência de que os talentos que trabalham, e que venham a trabalhar, conosco são o principal bem que possuímos e que, uma vez motivados e engajados, nada será capaz de nos deter na busca dos nossos objetivos. “Vamos em frente!!!” significa estar verdadeiramente presente na vida de cada amazônida, diariamente, o mais próximo que nos seja possível, entendendo as suas necessidades e expectativas e atendendo aos seus anseios. “Vamos em frente!!!” nada mais é do que o Grupo Rede Amazônica não mais nos pertencer e, sim, ser adotado como porto seguro, como Torre de Belém, por cada cidadão que vive em nossa fantástica região. Se assim o fizermos, não só perpetuaremos o nosso Grupo de empresas, mas realizaremos em plenitude o sonho daqueles que, a partir de uma decisão simples, honesta e apaixonada, iniciaram essa incrível jornada há 45 anos. Muito obrigado a todos!!!

Phelippe
Daou Junior

M
anaus, 29 de agosto de 2017.


Programação

A programação de aniversário de 45 anos do Grupo Rede Amazônica segue até o próximo sábado (2). No dia do aniversário do grupo, 1º de setembro, o Globo Repórter apresenta um programa especial que mostra a contribuição da maior empresa de comunicação do norte do país para o desenvolvimento e integração da Amazônia.



E para encerrar as festividades, no sábado (2) tradicional haverá a tradicional Celebração de Ação de Graças acontecerá no Balneário do Sesc, no Campos Elíseos, a partir das 9h. Em seguida, haverá brincadeiras e acesso ao Parque Aquático para os funcionários e suas famílias, além de um almoço.

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