Fotógrafo cria árvore de Natal 'humana' com modelos nuas, em Manaus
Fotos sensuais ainda são tabus nas redes sociais, mas, apesar disso, o fotógrafo Anderson Yamada decidiu postar o clique da tradicional árvore natalina formada por mulheres nuas. Essa, é a quinta edição do ensaio fotográfico que agradou os internauta
Redação | Atualizado
Fotos sensuais ainda são tabus nas redes sociais, mas, apesar disso, o fotógrafo Anderson Yamada decidiu postar o clique da tradicional árvore natalina formada por mulheres nuas. Essa, é a quinta edição do ensaio fotográfico que agradou os internautas.
Morando há 14 anos no Amazonas, Yamada, acredita que apesar da evolução e aceitação dos clientes, algumas pessoas continuam enxergando fotos sensuais com outros olhos. “A minha área (fotos sensuais) é muito precária, principalmente no Norte e Nordeste. No sudeste, por exemplo, as pessoas já utilizam o nú artístico como arte. Ainda mais que alguns fotógrafos agem de má fé com seus clientes”, contou.
Foto: Anderson Yamada/Cedida
Sobre a árvore de natal 'humana', o profissional afirmou que essa é a quinta foto com o tema. “A árvore é um projeto de muito tempo, então há quatro anos comecei. O engraçado é que a cada edição o número de modelos aumenta, este ano, consegui juntar um grupo de 27 mulheres, de vários tipos físicos e idades. São pessoas que querem elevar a autoestima, por isso, eu gosto de realizar esse tipo de ensaio”, explicou.
As fotos foram registradas em um estúdio. De acordo com Yamada, ele tem uma conversa com as modelos interessadas na sessão. “Gosto de reunir e explicar todos os processos, não gosto de deixá-las com dúvidas. Todo o ensaio foi feito com toalhas ou roupões, gosto de deixar as modelos confortáveis. Contei com a ajuda de uma assistente para enrolar as luzes nas modelos”, disse.
Fotos anteriores de Anderson Yamada. Foto: Anderson Yamada/Cedida
Segundo o fotógrafo, a popularização de fotos sensual é um reflexo da autoestima das mulheres. “As mulheres estão começando a se amar mais, estão livres. Isso é importante para elas, acho que não só para o público feminino, mas como todos. Existem tabus que necessitam ser quebrados”, falou Yamada.
A estrutura foi instituída em março com o objetivo de enfrentar a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami em três frentes: a fome, a desintrusão e a saúde.
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