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Encontro de Comunicação abre inscrições para o Marajó

Encontro de Comunicação abre inscrições para o Marajó
Nos dias 17 e 18 de maio, caravanas de municípios do Marajó chegarão a Breves para o Encontro de Comunicação do Pará – Publicom. O público esperado é bastante plural, entre imprensa, gestores públicos, micro-empreendedores, estudantes de escolas públicas, universitários, associações de mulheres e de defesa de crianças e adolescentes, entre outros. Promovido pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), o encontro promoverá debates sobre os principais desafios enfrentados na região e apresentará ferramentas de comunicação como aliadas do desenvolvimento social. As inscrições são gratuitas.

A consultora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Jaqueline Almeida, participará da mesa de abertura do evento e acredita que é uma oportunidade da instituição conhecer mais profundamente os desafios e as potencialidades do arquipélago do Marajó. “É fundamental que conheçamos a realidade do enfrentamento da violência sexual, da pobreza e de tantas outras violações de direitos que atingem crianças e adolescentes da região em geral, e de Breves em particular. Por isso, não poderíamos deixar de participar deste encontro”, afirma.

Foto: Divulgação

Ainda segundo ela, a comunicação horizontal e irrestrita é uma ferramenta importante para vencer esses desafios e fazer com que cada criança e adolescente tenha seus direitos assegurados e o seu desenvolvimento pleno. “O Unicef acredita que a comunicação é uma das principais ferramentas para atingir o desenvolvimento de uma sociedade e nós esperamos que as lições aprendidas e ensinadas em Breves possam repercutir e se tornarem em mudanças reais na vida das crianças e adolescentes marajoaras”, comenta. Jaqueline Almeida é graduada em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo.

A diretora do documentário “Quem matou Eloá?” e especialista em midiologia, Lívia Perez, vem mais uma vez ao Pará para participar do Publicom de Breves, para contribuir com o debate sobre “Mídia e Feminicídio”. Ela participou das duas edições do evento já realizadas este ano, em Marabá e Altamira. “O Brasil é o quinto país que mais mata mulheres. Por conta dos altos índices de feminicídio, é importante que os profissionais de comunicação aprendam a abordar esse tema, atentando inclusive às palavras que devem ser empregadas e àquelas que devem ser evitadas, principalmente expressões que reforçam estereótipos e quais informações relevantes nesses casos devem ser repassadas à população. Vamos discutir com os profissionais da região para alinharmos os limites e as possibilidades de noticiar o feminicídio”, adianta.

Com a experiência nas regiões Carajás e Xingu, Lívia Perez avaliou a interação com os profissionais de comunicação como positiva. “Vimos bastante interesse dos comunicadores em saber mais sobre o tema, em saber como abordar a temática, qual vocabulário utilizar. Acredito que as discussões promoverão mudanças significativas para alcançarmos uma comunicação cada vez menos preconceituosa”, conclui.

Design

Uma das oficinas mais procuradas nas edições do Publicom é a de “Design para quem não é designer”. O publicitário e especialista em Design Gráfico Filipe Almeida, afirma que esta é uma atividade voltada aos mais diversos públicos. “Essa oficina serve para todo mundo que tem a vontade de empreender, de desenvolver a marca do seu próprio negócio. A oficina não é para que sejam repassadas técnicas de edição em programas de computador, mas para que os participantes comecem a pensar visualmente os projetos e sejam capazes de organizar os pensamentos de forma visual”, explica.

Filipe Almeida diz que se surpreendeu com a presença diversificada do último Publicom. “Em Altamira, participaram estudantes, senhoras donas do próprio negócio, pessoas que estavam montando um negócio e também profissionais de publicidade que buscavam se reciclar. Para Breves, convidamos todos os interessados no tema, sem restrição de idade. Não é necessário levar equipamentos, já que tudo será cedido por nós, de uma forma bem analógica, com lápis e papel, e ainda celulares de cada um”, adianta.

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