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Sexta, 19 Abril 2024

Diário de Bordo: acompanhe as aventuras de um casal gaúcho em sua primeira visita a Manaus

Diário de Bordo: acompanhe as aventuras de um casal gaúcho em sua primeira visita a Manaus

Diário de Bordo, por Sinara Heck Alves

Nesta Páscoa, eu e meu marido nos demos um presente bem diferente. Fomos ‘turistar’ na capital amazonense. Eu sou a Sinara, sou bióloga, e meu marido é o Luiz Fernando, advogado. Amamos muito viajar, somos nascidos e criados em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, na grande Porto Alegre, e eu sempre tive muita curiosidade de conhecer Manaus. Por que? Porque sempre achei que o Norte tem algo de diferente do restante do nosso país, é no Norte que a natureza grita, berra aos nossos sentidos, é onde temos a maior diversidade do nosso planeta. Só isto, já basta.

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

Minha visão antes de visitar Manaus seria de encontrar um lugar com muita biodiversidade, calor, chuva, rios e comida seria maravilhosa (estava disposta a experimentar de tudo, muita fruta, muitos peixes). Nossa primeira parada: Teatro Amazonas, um símbolo da capital, com seu prédio imponente e sua cúpula colorida.

Lindo demais, é difícil não ficar observando este Teatro. Fizemos uma visita guiada e pudemos ter uma ideia sobre o que representou na época construir o Teatro. Os Barões da Borracha, o governo Eduardo Ribeiro, as óperas. E conseguimos assistir a um Ensaio para o Festival de Ópera tão importante e lindo para a cidade. Claro, sem contar que fiquei maravilhada com a beleza do salão Nobre e da Sala dos Espetáculos.

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

Mercado Adolpho Lisboa lugar essencial a se visitar, o prédio histórico Art Noveau já chama atenção de longe, o mercado com suas divisões, seu burburinho é uma mistura de cheiros, de sabores, peixes, carnes, arte indígena, cerâmicas, souvenir, ervas medicinais, farinhas já fez minha alegria! Amo Mercados Públicos, sempre, se vou a uma cidade e tem um Mercado, é uma das minhas primeiras paradas. Acho que, como turista, o mercado sempre proporciona a experiência de entender um pouco de como é viver naquele lugar.

Neste dia também visitamos o Palácio Rio Negro, foi fácil acesso de Uber, fizemos uma visita guiada e fomos adentrando na história da cidade, do governo do Amazonas. O palácio por si só é um espetáculo, pés direito altos, madeiras de lei na construção, me demonstrou a força econômica que Manaus tinha e tem no governo brasileiro.

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

MUSA

Realizamos uma visita Museu da Amazônia (MUSA). Este fica bem distante da cidade, como estávamos sem carro, resolvemos ir de Uber, fica a uns 30 minutos do centro, mas digo, é imperdível! Um museu vivo no coração da floresta. Aprendi sobre as vitórias-régias, sobre o encanto das cigarras e suas construções, formigas, vi uma árvore de cupuaçu entre dezenas de outras que me deixava de boca aberta, vi um Pirarucu (que peixe lindo é este???).

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

Aprendi sobre a vida dos índios do Alto do Rio Negro e suas lendas e, claro, para fechar com chave de ouro, subi a Torre. No alto dela temos uma mínima noção do que é a Amazônia, sem palavras, o verde sem fim. Passeio além de educativo, inspirador.

No dia seguinte o passeio tão esperado. Passar um dia passeando de lancha e indo em vários lugares. Comprei o passeio com uma agencia de turismo que nos buscou no hotel (fiquei hospedada no centro e recomendo muito, perto de tudo).

Primeiro lugar a visitar: Encontro das Águas. O guia havia nos falado da beleza e da emoção da primeira vez, e é isto mesmo. É muita emoção! Como pode dois rios se encontrarem e não se misturar?? A beleza do Rio Negro e dos Solimões é indescritível. Já viajei bastante e digo: nunca tinha visto nada igual, parece de mentira, parece que em algum momento eles vão se misturar. A linha divisória do claro e do escuro é emocionante.

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

Outro momento incrível foi a interação com os botos. Primeiro me informei o quanto esta atividade está regulamentada visto que eles estão em extinção. O flutuante onde fomos está regulamentado, mesmo assim pensei em não participar da interação, mas chegando lá, como estava tudo muito tranquilo não resisti são criaturas dóceis e eles vem até você. É mesmo uma sensação indescritível.

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

No almoço, que aconteceu num restaurante flutuante Valdecy, pude provar das delícias amazônicas como feijão tropeiro, farofas deliciosas, vatapá, tacacá, surubim, suco taperebá, pirarucu. Tudo, mas tudo estava delicioso! Já estou com saudades das comidas!

Neste dia também fomos ao Parque January, visitamos uma tribo indígena. Ao final do dia fui conhecer Ponta Negra sua orla repleta de pessoas, fazendo atividades esportivas e aproveitando o Rio Negro para acalmar o calor. Adorei, uma área ampla e muito bonito. Do centro até a orla novamente usamos o Uber, pois ela fica mais distante da cidade.

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

A noite jantamos no Banzeiro, um dos restaurantes mais indicados e não é à toa. Ótimo atendimento, localização fácil e excelente comida! Indico muito a Costelinha grelhadas com flor de sal, com baião de dois e farofa de ovo com farinha do Uarini, dos Deuses! E também o Lombo de tambaqui inteiro, assado na Parrilla, farofa de Uarini com bacon de pirarucu (melhor farofa da minha vida!!!).

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

Também fui no Tambaqui de Banda, o lugar fica ao lado do imponente Teatro Amazonas, de entrada comemos pirarucu envolto em banana e claro, e na nossa viagem não pode faltar o Tambaqui de banda não poderia deixar de provar, quando lembro me dá agua na boca e saudades.

Foto: Divulgação/Sinara Heck Alves

Em resumo na minha opinião acho impossível não amar Manaus! Sua cultura, comida, lugares, rios, natureza! Que privilégio! Que experiências!

Obrigada, Obrigada! Ao Portal Amazônia, onde, enviei mensagens pedindo dicas e lugares e vocês me auxiliaram muito para eu poder montar meu roteiro e também fico muito feliz em partilhar da minha experiência! #VempraManaus!!

(Você está se planejando para visitar algum lugar da Amazônia Legal ou Internacional? Nos mande um e-mail informando seu nome, sua origem e o que lhe leva até seu destino amazônico. Aguarde nossa resposta para começar a criar o seu Diário de Bordo! A gente quer ir com você! Contato: >)

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